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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

BAHIA, CHUVA E STOCK CAR

Salvador com chuva. Não é uma boa combinação. Mas nada que um camarão grelhado e uma bem gelada não resolvam. Estar na Bahia já é bom demais. Isso é o que sente também a Stock Car, de volta ao circuito de rua que no ano passado acomodou 47 mil pessoas, fora as cinco mil que, mesmo sem ingresso pra comprar, assistiram à corrida atrás de um tapume, vendo os carros no telão e ouvindo ao vivo o barulho dos motores. A verdade é que, com as novas arquibancadas, os baianos estão prometendo 60 mil pessoas na corrida, mesmo um tanto aborrecidos com a quantidade de água que já caiu este ano – simplesmente 26 por cento a mais do que o mesmo período no ano passado.

O baiano provou e gostou da Stock Car. Governo do Estado e Prefeitura responderam a esse apoio público autorizando uma obra de alargamento de até 5 metros da pista em três trechos diferentes. A dificuldade de se criar pontos de ultrapassagem em um circuito de rua é sempre grande, especialmente quando se trata de carros de turismo como os da Stock Car, que são mais largos. Em relação a um Fórmula-1, a diferença é de 20 centímetros, mas chega a meio metro em relação a um monoposto como o Fórmula Renault, que já correu até em ruas mais estreitas aqui mesmo em Salvador. A etapa baiana da Stock Car só existe por causa de duas mulheres. Emilia Salvador Silva, da Bahiatursa, e Selma Morais, presidenta da Federação de Automobilismo da Bahia, que tem também um programa de televisão e já luta pela construção de um autódromo em uma área vizinha da Ford, Bridgestone e Continental, em Camaçari.

Hoje, uma sexta-feira, 13 de agosto, a Stock Car inicia um período de definição dos dez pilotos que entram no playoff. Faltam três etapas para se conhecer os dez, e o equilíbrio tem sido tão grande que, por exemplo, o atual campeão Cacá Bueno ocupa apenas a 8ª colocação. As cinco etapas disputadas tiveram cinco vencedores diferentes, incluindo dois estreantes no primeiro lugar do pódio – Felipe Maluhy e Atila Abreu. E a temporada caminha para repetir o extraordinário equilíbrio de 2009, que terminou com 10 vencedores diferentes em 12 etapas.

Nada melhor, durante as férias de meio de ano da Fórmula-1, do que presenciar uma Stock Car na Bahia. E, viajando de São Paulo para cá junto com vários pilotos, claro que a F-1 foi assunto. Nenhum deles duvida que a decisão do campeonato será mesmo entre Mark Webber, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Jenson Button e Fernando Alonso, seguindo a ordem da classificação no campeonato, além de reconhecer que o melhor carro é e continuará sendo o RB-6 da Red Bull. Apenas três carros venceram no ano, mas a liderança mudou de mãos oito vezes, revezando-se entre seis líderes. O mais curioso é pensar que Mark Webber, aquele piloto que, quatro corridas atrás, em Valência, depois de sofrer aquele acidente espetacular, voando a 5 metros de altura, parecia ter saído da briga pelo título, agora é, de novo, o líder. E, portanto, mais forte do que nunca. Venceu quatro vezes, enquanto os rivais Vettel, Hamilton, Button e Alonso venceram duas cada.

O fato de o quinto colocado estar apenas 20 pontos atrás do líder – menos do que vale uma vitória na regra atual – é o que mantém a Ferrari na briga, com Fernando Alonso. Tudo bem que a matemática do espanhol não é a mesma do resto do mundo, porque ele garante que tem 50 % de chances. Ou seja, metade para ele, que é o 5º na classificação e a outra metade para os outros quatro à frente dele. Este equilíbrio pode ser quebrado nos dois próximos circuitos, Spa e Monza, que caem como uma luva para o carro da Red Bull. A McLaren, que era forte concorrentes em pistas velozes, andou perdendo a mão nas últimas três etapas, desde Silverstone. E a Ferrari, ao contrário, vem subindo desde Valência.

FONTE:http://globoesporte.globo.com/platb/sinalverde

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