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Secretaria de Direitos Humanos

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morre desembargador Antonio Carlos Souto, pai de Paulo Souto

por Evilásio Júnior

O pai do ex-governador Paulo Souto (DEM), desembargador Antonio Carlos Souto, morreu na noite desta quarta-feira (5) em sua residência, aos 99 anos. Ele recebia cuidados médicos em sua casa, devido à idade, e não apresentava um problema de saúde específico. O horário e local do sepultamento ainda serão divulgados pela família. Importante cidadão do sul baiano, Antonio Carlos Souto foi juiz e intendente do município de Caetité e o seu nome batiza o fórum da Comarca de Camacan.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Filiação do Cidadão Caetiteense ao PcdoB de Guanambi Dr. José Esutáquio Rochael Primo (Advogado)
com respaldo político do Vereador José Carlos Latinha.

BNDES libera R$ 297 mi para parques eólicos na Bahia

Política Livre

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou ontem financiamento de R$ 297,4 milhões para instalação de cinco parques eólicos no interior da Bahia. Ao todo, o banco já aprovou projetos para 70 parques eólicos no país, no valor de R$ 4,5 bilhões e capacidade instalada de 1.500 MW. As novas unidades fazem parte do complexo de 14 centrais eólicas vencedoras do 2º Leilão de Energia de Reserva, realizado em 2009, e são controladas pela Renova Energia S/A. Nove já haviam obtido financiamento do BNDES no ano passado. “A energia eólica, as energias alternativas no geral, estão entre as prioridades do BNDES. Tirando a linha de inovação e a linha social, elas contam com as melhores condições de financiamento”, disse Luiz André Sá D’Oliveira, gerente do departamento de energias alternativas do banco. As novas usinas, instaladas nos municípios de Igaporã e Guanambi, terão potência total de 98,8 MW. O aporte do BNDES responderá por 70% do valor total do projeto, de R$ 423,3 milhões. O financiamento será concedido a cinco SPEs (Sociedades de Propósito Específico), responsáveis pela operação de cada um dos parques. (Folha)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PCdoB reúne especialistas para debater economia baiana

A economia baiana e os desafios para seu desenvolvimento foram os temas centrais do seminário promovido neste sábado (1º/10), em Salvador, pela Fundação Maurício Grabois e o PCdoB na Bahia. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, da Bahiagás, Davidson Magalhães, o secretário Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, e o economista Renildo Souza foram os palestrantes do evento, que contou com um grande público nos dois turnos.


Os aspectos políticos para o desenvolvimento do país foi o tema da exposição de Renato Rabelo logo na abertura do seminário. Segundo o presidente do PCdoB, para o desenvolvimento, o primeiro desafio é sempre político. “Porque á a política que define o rumo econômico, o caminho a ser trilhado pelo país na relação com o povo, com os trabalhadores. A política é premissa nesta questão. Por isso, que esta discussão de uma nova política macro econômica é antes de tudo uma discussão política e a base da economia que prevalece hoje é fruto de uma correlação de forças. Os setores financeiros dominantes tinham e ainda mantêm uma grande força. Se você quer mudar, você tem que primeiro construir uma nova aliança política e social, um novo pacto político para que a gente possa alcançar um novo patamar econômico”.

"Eu acho que as forças que têm mais nitidez do rumo a ser seguido, das propostas avançadas de desenvolvimento, que abra caminhos para que se possa construir uma grande nação, onde o povo alcance um bem estar e que a gente possa ser verdadeiramente uma nação grande, poderosa, têm um papel muito importante. O desenvolvimento do Brasil depende muito destes partidos mais conseqüentes e que tenham mais nitidez do caminho a seguir. Sem isso, a gente pode se perder. Porque é um processo político em que forças ainda poderosas querem manter a situação atual. o status quo, que beneficia eles, que dá muito privilégio a eles. Eles não querem sair disso”, acrescentou Rabelo.

O dirigente comunista defende ainda que o Brasil vem apresentando um novo modelo de desenvolvimento com foco na distribuição de renda, o que começou com o presidente Lula. “O caminho que a partir de Lula vem se tomando é o caminho onde o desenvolvendo econômico não pode ser feito sem concomitantemente você avançar na distribuição de renda, naquilo que se chama de inclusão social, e o desenvolvimento do mercado interno brasileiro, que é um grande mercado. Ou seja, este desenvolvimento não pode ser feito à custa de você aprofundar as dificuldades, que já são grandes. Pelo contrário, é reduzindo esta desigualdade que você dá força ao desenvolvimento, pois é mais gente comprando, é mais gente participando do mercado. É você ter um mercado interno forte e poderoso”, disse.

Para Rabelo o Brasil pode ter um desenvolvimento auto-sustentável, sem precisar da chamada poupança externa, de investimentos de fora, que podem ser simplesmente auxiliar, secundário, complementar. “Por isso que é fundamental esta relação de desenvolvimento com distribuição de renda, com inclusão e também com a participação dos nossos vizinhos. O desenvolvimento dos vizinhos tem que ser a tônica do Brasil também, porque é o maior país. E a medida que o Brasil cresce e se desenvolve e os vizinhos ficam atrasados, isso não beneficia o nosso país. Tem que haver um desenvolvimento harmônico neste sentido. É essa a verdadeira compreensão do desenvolvimento”, concluiu.

O caso da Bahia

As intervenções que se seguiram tiveram a Bahia e a sua economia como foco central. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fez um panorama do desenvolvimento do estado na última década do século 20, quando era governado por Antonio Carlos Magalhães e seus aliados, e a primeira do século 21, quando o carlismo começou a perder força, culminado com a eleição do governador Jaques Wagner (PT) em 2006. Segundo o professor, embora o percentual de crescimento não tenha se alterado muito entre os períodos, o que se percebe na era pós carlismo é uma melhor distribuição do desenvolvimento entre as regiões do estado.

Para Gabrielli, uma dos grandes problemas da Bahia é a escassez de empresários que assumam riscos. “Os empresários da Bahia não gostam de correr riscos e isso inibe o crescimento do estado. Eu acho que é possível encontrar projetos que atraiam a iniciativa privada e tragam investimentos importantes que contribuam para o desenvolvimento do estado, a exemplo dos investimentos na área de logística, que têm atraído grandes redes nacionais de supermercados, que estão se deslocando para o Nordeste”, acrescentou.

Na parte da tarde, as palestras foram ainda mais esclarecedoras. Para começar, o economista e professor da Universidade Federal da Bahia Renildo Souza mostrou, através de dados, quais os principais desafios para o desenvolvimento econômico do estado. Logo em seguida, o secretário do Trabalho, Nilton Vasconcelos, falou da geração de emprego e renda no estado, que ainda possui um grande número de desempregados, principalmente na Região Metropolitana de Salvador.

Davidson Magalhães, da Bahiagás, encerrou o seminário apontando como grande desafio, saber como tratar a questão do desenvolvimento da Bahia a partir do novo projeto nacional de desenvolvimento. Ele citou então três pontos do projeto que têm tudo a ver com os problemas do estado: a necessidade de obras estruturantes, o fortalecimento do mercado interno e a atração de investimentos internacionais. Para ele, estes são os grandes problemas a serem enfrentados para o desenvolvimento econômico do estado.

“O seminário foi importante. Primeiro, pela qualidade dos palestrantes, tanto na parte da manhã, quanto da parte da tarde, que abordaram as questões políticas e econômicas do desenvolvimento da Bahia, fazendo uma avaliação importante para os militantes do partido tivessem uma visão mais crítica em relação à economia baiana, além de contribuírem para que o partido tenha uma visão mais crítica e também mais proativa. A participação do público também foi muito importante, tanto que o espaço ficou pequeno”, avaliou Carlos Valadares, da Fundação Maurício Grabois.

De Salvador,
Eliane Costa

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve em Cuba para a assinatura de acordos de cooperação bilateral que envolvem pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e outros produtos para a saúde. O secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, e Dr. Alfredo Boa Sorte também participam da comitiva. As parcerias envolvem 58 projetos de pesquisa e desenvolvimento, com 12 novos medicamentos relacionados, principalmente, à terapia e diagnóstico de diferentes tipos de câncer, prevenção de amputações decorrentes de diabetes, além de vacinas. Brasil e Cuba também vão firmar cooperações em pesquisa clínica na área oncológica e para a articulação das únicas plataformas de ensaios clínicos da América Latina - certificadas pela Organização Mundial da Saúde -, e que estarão disponíveis, de maneira inédita, em português e inglês. Esta iniciativa torna a região mais forte nas atividades de pesquisa voltadas ao desenvolvimento de produtos em saúde.

Horário de Verão


O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), anunciou na manhã desta segunda-feira (3) que a Bahia entrará no horário de Verão a partir do dia 16 deste mês. O estado estava de fora da mudança de horário há oito anos. Na semana passada, o gestor declarou que esperava o resultado de um estudo sobre o nascimento do sol dia a dia para anunciar a decisão. O levantamento, segundo o gestor, apontou que, como o sol nasce de 45 a 47 minutos mais cedo no estado, a interferência no cotidiano da população é mínima. A volta do horário de Verão foi uma reivindicação de empresários baianos, que argumentavam que o descompasso no fuso tem impacto no sistema bancário, na programação de rádio e TV, no fechamento de câmbio e na bolsa de valores.