Brasil deve continuar a ser uma potência alimentar como principal resposta à crise econômica
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (2/9), em discurso na 34ª Expointer (Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários), em Esteio (RS), que o Brasil deve continuar a ser uma potência alimentar como forma de responder à crise financeira internacional. A presidenta tratou da questão apresentando um cenário da economia mundial e a favorável situação do país, nos dias atuais, para fazer frente às demandas em função de eventual problema econômico.
“Quero dizer que o Brasil tem os instrumentos para isso. Essa crise é continuidade daquela de 2008. Nós fomos o primeiro a sair da crise e o último a entrar nela. A diferença do Brasil está no fato de que nós não temos as mesmas consequências que os países desenvolvidos tiveram”.
Dilma Rousseff lembrou que o país possui reservas cambiais da ordem de US$ 350 bilhões e depósitos compulsórios que chegam a R$ 420 bilhões. “Qualquer problema de crédito nós temos condições de enfrentar”, disse.
A presidenta Dilma explicou também que o governo pretende enfrentar a crise com investimentos, incentivando a criação de empresas e reduzindo impostos. “Essa crise é uma crise que tem de reforçar o nosso papel como potência agrícola e pecuária do mundo. Temos terra fértil, água potável… Somos sem dúvida uma potência agropecuária…”, frisou.
Ela iniciou o discurso dizendo do seu contentamento que estava muito contente em poder participar da 34ª Expointer e destacou também a importância da Exposição pelo número de expositores (3 mil participantes), o volume de negócios estimados (R$ 850 milhões) e o público participante (de cerca de 560 mil pessoas). A presidenta afirmou que estes dados representam a grandiosidade e espelham a capacidade do Rio Grande do Sul no agronegócio. A presidenta disse ainda que o sucesso é fruto “do trabalho, esforço e garra” da cadeia produtiva.
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