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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dilma reforça compromisso com acesso à educação





Dilma foi cercada pelos universitários na reunião da SBPC. Será que Serra despertaria o mesmo entusiasmo?
Dilma Rousseff foi à reunião da SBPC, em Natal, aquela da qual Serra fugiu, e falou de seus projetos para a educação, com inclusão social, centros vocacionais e acesso ao mercado de trabalho. Dilma disse que parte de um alicerce construído por Lula, “que inaugurou a era da inclusão social para mais de 190 milhões de brasileiros”.

O site nominuto.com, do Rio Grande do Norte, teve a sensibilidade de registrar não apenas a fala de Dilma e buscou no encontro da SBPC exemplos dessa inclusão educacional proporcionada por Lula. Localizou duas estudantes maranhenses, Simone Cardoso e Thrisna Christopher, alunas do recém criado campus avançado da Universidade Federal do Maranhão, em Chapadinha, no Baixo Parnaíba, quase divisa com o Piauí.

O Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA, que oferece três cursos em Chapadinha, é parte um projeto de interiorização do ensino superior, que amplia o acesso de estudantes às universidades e contribui para o desenvolvimento de regiões antes esquecidas. E a consequência prática dessa iniciativa pode ser verificada pelas declarações das estudantes maranhenses do curso de Ciências Biológicas.

“Fazia muitos anos que nós queríamos ter uma universidade e só agora, no governo Lula, conseguimos esse sonho”, comentou Thrisna. “Por causa de Lula nós estamos aqui estudando e tendo oportunidade de conhecer o meio da universidade”, disse Simone.

Dilma aproveitou a oportunidade para lembrar que o DEM, aliado incondicional do PSDB e responsável pela indicação do Da Costa para vice do serra, foi contra o Programa Universidade para Todos (Prouni), do governo Lula, e que deu entrada em um processo de inconstitucionalidade do programa, à época de sua criação.

Os demotucanos querem a educação para poucos para manter o país no atraso e o controle das elites que sempre representaram. Não gostam da educação, e muito menos pública. Durante os oito anos de governo tucano no país, o número de universidades privadas no país aumentou 118% e a privatização do ensino superior estava a todo vapor.

A SBPC foi ignorada e suas propostas de reforma do modelo das universidades federais, rejeitadas. De uma delas, desprezada pelo então ministro da Educação de FHC, Paulo Renato de Soiuza, posteriormente secretário de educação de Serra, nasceu o Reuni (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), que possibilitou a abertura de novas universidades e a ampliação do número de cursos e vagas no governo Lula.

Dilma assumiu na reunião da SBPC o compromisso de elevar de 1,34% para 2% a participação do setor de Ciência e Tecnologia no PIB, e disse que se eleita pretende fazer com o Brasil chegue a ter 220 mil doutores.
Fonte:tijolaco.com

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