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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Povo brasileiro é o grande homenageado do 12º Congresso do PCdoB

Teve início na noite desta quinta-feira (5) o maior congresso da história do PCdoB. O povo brasileiro – representado em sua diversidade na mesa do plenário por negros, índios e brancos – foi o escolhido como homenageado dos comunistas. O ponto alto da noite foi a intervenção do presidente Renato Rabelo. Quarenta e nove delegações de 32 países estavam presentes.

  abertura congresso

Congresso começou hoje em São Paulo com homenagem ao povo

Até o momento, 80% dos delegados de todo país se encontram no Congresso. Com o plenário do Anhembi cheio, foram aprovadas a mesa diretora dos trabalhos, a proposta de regimento interno e as comissões de Organização e Eleitoral.

A homenagem aos brasileiros – estampada no palco nas figuras de Tiradentes e José Bonifácio – foi feita ao final da sessão pelo deputado federal Aldo Rebelo. “O povo brasileiro fez-se povo e constituiu esta nação tão admirada sem renunciar a nenhum sacrifício na sua trajetória, enfrentando desde os seus primeiros habitantes a violência do projeto colonial”.

Segundo Aldo, “se fomos vítimas do processo cruel e injusto pelo qual caminha, caminhou e por um tempo ainda caminhará, o povo não se submeteu a esse processo, não aceitou a posição de vítima e se assumiu como protagonista”. E continuou: “se hoje podemos ter um líder operário e nordestino mesmo com o preconceito das elites é porque se sustentou sobre os ombros de nosso povo que construiu uma história política e nos movimentos sociais”.

Por fim, afirmou: “a maior homenagem que podemos render ao nosso povo é jurar que continuaremos lutando por sua unidade e contra sua divisão. O povo é o maior patrimônio de nosso país e essa é a nossa forma de amar o povo brasileiro: tornar nosso país cada vez mais um projeto civilizatório”.

Informe político

Ao iniciar seu
informe político, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo constatou: “atravessamos um período histórico insólito – que vai chegando ao limite de um tempo e que pode irromper o limiar da transição para uma nova época civilizatória”. Segundo ele, “o desfecho que tomará essa transição para uma nova época, com o aprofundamento e aguçamento da crise do capitalismo, resultará do rumo e do desenlace que prevalecerá no curso da luta ideológica e política contemporânea, que na atualidade converge, explícita ou implicitamente, no embate por uma alternativa, por objetivos a serem perseguidos e caminhos a serem seguidos”.

Para que tal rumo seja alcançado, um novo Programa Socialista se faz necessário. A nova proposta “delineia a exigência profunda do tempo atual: um terceiro grande salto civilizatório afirmativo da Nação brasileira, que só é possível com a transição para o socialismo, inserindo dessa maneira a revolução brasileira na dinâmica concreta da história nacional”. Mas, colocou, “não estão presentes na atualidade no Brasil, as condições políticas para a conquista
imediata do socialismo. É preciso percorrer então um caminho que nos leve a esse objetivo maior.”
Fonte:www.vermelho.org.br

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